PortuguêsAnálise sintática (4)
- (UNIOESTE 2022)
A leitura não é uma habilidade inata, não nascemos lendo e não desenvolvemos essa habilidade sem instrução
explícita. A escrita foi um código criado pelo homem para registrar o conhecimento produzido ao longo da
história. A leitura é uma decorrência dessa invenção cultural, sendo basicamente a atividade de desvendar esse
código, de decodificar. Considerando a recenticidade da escrita e da leitura, Dehaene (2012) conclui que nosso
cérebro não está pronto para ler. Para isto, é preciso haver uma tarefa de reciclagem neuronal, em que neurônios
até então responsáveis pelo reconhecimento de faces são recrutados para o reconhecimento de símbolos
especiais, as letras.
Fonte: SOUZA, Lucilene Bender de; MILESKI, Ivanete. A emergência da especialização cerebral para leitura
de palavras. In : GABRIEL, Rosângela et al . Tecendo conexões entre cognição, linguagem e leitura . Curitiba:
Multideia, 2014. p. 33-46.
Assinale a alternativa que apresenta uma análise integralmente CORRETA.
A) O pronome demonstrativo “isto” (5º período) retoma o conteúdo da seguinte oração: “Considerando a recenticidade da escrita e da leitura”.
B) A conjunção “e”, no 1º período, tem valor adversativo, podendo ser substituída, sem alteração de sentido do texto, por “mas”.
C) No último período, o elemento conectivo “então” tem valor conclusivo, podendo ser substituído, sem alteração de sentido do texto, por “portanto”.
D) A expressão “símbolos especiais”, no último período, é especificada com o aposto apresentado após as vírgulas: “as letras”.
E) No 2º período, a preposição “para”, em “para registrar o conhecimento produzido ao longo da história”, introduz uma oração com valor temporal.
Próximo:
EXERCÍCIOS - Exercício 143
Vamos para o Anterior: Exercício 141
Tente Este: Exercício 162
Primeiro: Exercício 1
VOLTAR ao índice: Português