PortuguêsTermos essenciais da oração: sujeito e predicado (2)
- (CESPE / CEBRASPE 2021)
Texto CG1A1-II
À área da linguística que se ocupa em contribuir para a
solução de problemas judiciais e que auxilia também na
compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente
jurídico chamamos de linguística forense. Pouco ainda se fala e
se conhece sobre a aplicação da linguística à esfera forense,
apesar de muitos crimes serem cometidos unicamente ou
parcialmente por meio da língua, como a calúnia, a injúria, a
difamação, a ameaça, o estelionato e a extorsão.
Ao produzir um texto, oral ou escrito, o sujeito lança mão
de um vasto repertório lexical e regras de ordenação sintática
pertencentes à gramática de seu idioma. Entretanto, esse arranjo
não é feito da mesma forma por diferentes pessoas. Ao falarmos
ou ao escrevermos, organizamos o material linguístico que está
disponível em nosso acervo mental de uma forma única, afinal
cada indivíduo constituiu seu vocabulário a partir de experiências
também únicas. Isso significa que imprimimos nosso estilo em
nossos textos, deixando nele nossa “assinatura”. Esse uso
individual do idioma é chamado de idioleto, ou seja, é como se
fosse um dialeto pessoal, uma marca identitária daquele
indivíduo. Embasada nisso, a linguística forense procura
desenvolver metodologias que auxiliem no processo de
atribuição de autoria de um determinado texto.
Welton Pereira e Silva. Linguística forense : como o linguista pode contribuir em uma demanda judicial? In : Roseta , v. 2, n.º 2, 2019 (com adaptações).
No primeiro período do texto CG1A1-II, o sujeito da oração principal
A) está indeterminado, haja vista o emprego do vocábulo “se”.
B) é o termo “área da linguística”.
C) é o termo “linguística forense”.
D) está elíptico e corresponde à primeira pessoa do plural.
E) é composto.
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