PortuguêsUso das aspas
- (AMEOSC 2021)
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
"Indústria precisa descobrir o full commerce"
Terceirização total do e-commerce permite que
grandes marcas tenham agilidade para criar plataformas parrudas de venda direta ao consumidor.
inflação - indústria - tecnologia
29.mar.2021 às 7h00
Em 2020, o comércio eletrônico cresceu o que, em
situação normal, levaria de três a cinco anos para
acontecer. É essa a conclusão de Eduardo
Fregonesi, CEO e cofundador da Synapcom,
empresa que fornece solução completa de
e-commerce para indústrias e grandes varejistas.
Sua afirmação é confirmada por dados. De acordo
com o relatório elaborado pela Ebit|Nielsen, o
e-commerce brasileiro cresceu 47% apenas no
primeiro semestre do ano passado. As vendas
saltaram de R$ 26,4 bilhões, no primeiro semestre de
2019, para R$ 38,8 bilhões no mesmo período de
2020. Nos anos anteriores, o crescimento anual não
passava de 12%. E a tendência de crescimento não
para por aí. A consultoria prevê que as vendas online
devam aumentar mais 26% em 2021, atingindo
faturamento de nada menos do que R$ 110 bilhões
no ano.
"Com a pandemia e o fechamento das lojas, muitas
empresas tiveram de dar mais atenção ao comércio
eletrônico, que se tornou estratégico", diz Fregonesi.
"Outras, que ainda não estavam no online,
precisaram criar presença com urgência", afirma.
Entre essas empresas, estão muitas indústrias que
perceberam a necessidade - e a oportunidade - de
vender diretamente para seus consumidores, o
chamado D2C (do inglês direct to consumer).
O grande desafio com que essas indústrias se
depararam, no entanto, foi a complexidade de
viabilizar rapidamente um comércio eletrônico
parrudo, capaz de gerar boas experiências para seus
clientes. "Vender online para o consumidor final
definitivamente não é o 'core' da indústria", afirma o
especialista.
Para resolver a questão, o setor tinha basicamente
três opções. Desenvolver tudo internamente (e arcar
com os custos de toda uma infraestrutura dedicada),
terceirizar partes da operação (e se desdobrar para
gerenciar todos os contratos e etapas com diferentes
fornecedores) ou fazer a terceirização total da
operação.
É nessa terceira alternativa que entra o serviço
prestado pela Synapcom. "A indústria precisa descobrir o full commerce", afirma Fregonesi. Full
commerce é o serviço fornecido por um único
parceiro que disponibiliza toda a estrutura de um
comércio eletrônico para a marca criar seu
e-commerce com características próprias e entregar
a melhor experiência para seu consumidor. "Nós
criamos projetos customizados de ponta a ponta e
fazemos todo o gerenciamento do e-commerce da
marca, que nos remunera de acordo com as vendas",
explica.
https://estudio.folha.uol.com.br/synapcom/2021/03/industria-precisa-descobrir-o-ful
l-commerce.shtml Acessado em 30/03/2021
Sobre as estratégias de intertextualidade para a citação da fala de terceiros, é CORRETO afirmar sobre o texto jornalístico que:
A) O título apresenta um enunciador indefinido devido ao uso das aspas que denotam citação direta, embora não haja referência ao seu autor.
B) O terceiro parágrafo apresenta polifonia por meio do discurso direto livre, uma vez que há intercalação das citações diretas das falas de Eduardo com a fala do jornalista que está narrando a matéria jornalística.
C) O segundo parágrafo não apresenta polifonia porque suspende a citação indireta da fala de Eduardo Fregonesi para referir-se a dados estatísticos.
D) O primeiro parágrafo apresenta a polifonia por meio de discurso indireto, trazendo a fala de Eduardo Fregonesi parafraseada e sem uso de aspas.
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