HistóriaMercantilismo e a economia de estados
- (CEV-URCA 2021)
"Nzinga Mbandi
Ngola, rainha de Matamba e Angola nos séculos
XVI-XVII (1587-1663), foi uma das mulheres e heroínas africanas cuja memória mais tem desafiado
o processo diluidor da amnésia, dando origem a um
imaginário cultural na diáspora tal como no folclore brasileiro com o nome de Ginga; [...] é cultuada como a heroína angolana das primeiras resistências pelos modernos movimentos nacionalistas de Angola; e tem despertado um crescente interesse dos historiadores e antropólogos para a compreensão daquele momento histórico que caracterizou a destreza política e de armas desta rainha africana na resistência à ocupação dos portugueses do
território angolano e consequente tráfico de escravos." Serrano, Carlos M. H. Ginga, a rainha quilombola da Matamba e Angola. Revista
USP- São Paulo, 28, 136 - 141, dezembro/fevereiro, 95 - 96 (Adaptado).
Sobre os reinos africanos nos séculos XVI e XVII é correto afirmar:
Sobre os reinos africanos nos séculos XVI e XVII é correto afirmar:
A) Em sua maioria, esses reinos africanos, desenvolviam a economia com base nas relações comerciais e manufatureiras, com intensa atividade monetária;
B) Tal como nos casos desenvolvidos com os processos de colonização europeia, o poder centralizador desses reinos africanos era situado no litoral, podendo assim manter o controle sobre as rotas marítimas;
C) A questão da conversão política religiosa ao cristianismo foi utilizada como estratégia por lideranças de reinos africanos para negociação de posse de territórios com os portugueses, como é o caso de Nzinga, que assim recebeu o nome de Dona Anna de Sousa;
D) Por desconheceram completamente as práticas de escravização, os reinos africanos desse período não tiveram formas de resistência à dominação europeia que graças a sua superioridade militar ocupavam os territórios e escravizavam as populações inteiras desses reinos;
E) Com um então crescente processo de concorrência de sistemas coloniais e escravização dos povos africanos, os holandeses passaram a negociar com os reinos africanos, utilizando em larga escala a conversão ao islamismo como importante estratégia de dominação.
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