HistóriaOcupação de novos territórios: colonialismo
- (UFSM 2021)
Considere o excerto a seguir.
“Nos meados de seiscentos, a situação econômica portuguesa era de grade depressão. Numa consulta do Conselho da Fazenda, de 1657, descrevia-se a situação em traços sombrios: "A índia (...) acha-se hoje reduzida miseravelmente a seis praças principais que são: Moçambique, sem defesa; Goa, pouco segura; Diu, arriscada; Cochin, pendente da amizade do rei; Columbo, invadida pelos holandeses; Macau, sem comércio, desesperada (...) Angola, nervo das fábricas. A atividade do Brasil, necessita de prevenção contra os desejos que os castelhanos, ingleses e holandeses tem de nos tirarem os negros e os levarem às índias, às Barbadas e outras partes. A ilha de S. Tomé, onde se juntava o dinheiro de panos para engrossar o trato de Angola, se pôs em termos que já não parecem desta coroa, pois com ela não temos comércio nenhum.”
Disponível em:<www.humanas.ufpr.br/portal/cedope/files/2011/12/O
s-embates-políticos-e-ideológicos-no-reino-lusitanoda-Restauração-à-Viradeira-Algumas-consideraçõesJosé-Elias-Lara.pdf>
O documento evidencia a situação econômica de
Portugal em 1657, que se relaciona diretamente
com:
A) o esgotamento do ouro em terras brasileiras e a decretação da derrama.
B) a manutenção do monopólio português sobre a produção do açúcar e a decadência do ciclo do Pau-Brasil.
C) o conflito entre França e Inglaterra pelo exclusivo domínio colonial no norte da América e pelo domínio marítimo.
D) a União Ibérica e a estrutura político-cultural lusitana, que impedia o desenvolvimento de atividades manufatureiras.
E) a substituição do comércio açucareiro pelas atividades lucrativas do tráfico de escravos africanos e as Guerras de Palmares
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