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HistóriaBrasil monárquico – primeiro reinado 1822- 1831


EXERCÍCIOS - Exercício 55

  • (UFSM 2021)

A partir da segunda metade do século XIX, parte da sociedade portuguesa passou a repudiar o comércio e a mão de obra utilizados pela elite brasileira. Acerca dessa questão assinale a alternativa correta.


A) O tráfico de escravos passou a ser contestado como prática econômica em Portugal justamente após o período de libertação das colônias americanas e africanas, quando a economia lusa foi obrigada a se reorganizar e investir na industrialização, buscando novos mercados consumidores junto  junto a suas antigas colônias.

B) A supressão do tráfico de mão de obra africana no Brasil foi ocasionada pela mudança de paradigma propiciado pela promulgação da Constituição de 1824, que dava aos brasileiros opção para escolher se optariam ou não pelo uso de escravos africanos, tornando o comércio de escravos como atividade ilegal no Velho Mundo.

C) Fundamentada na questão abolicionista, que já existia no Brasil desde a década de 1830 quando a Inglaterra aboliu a escravidão de suas colônias, a sociedade portuguesa passou a contestar o tráfico de escravos fortemente influenciada pelos ideais liberais, mas também como questionamento à aristocracia brasileira, que ainda mantinha escravos africanos como força de trabalho em pleno século XIX.

D) As represálias da sociedade portuguesa foram oriundas do rápido enriquecimento das antigas colônias portuguesas, especialmente o Brasil, quando após a independência, efetivada em 1822, passou a obter lucratividade com a venda do café e, consequentemente, passou a não pagar impostos à antiga metrópole, Portugal, que buscava um meio para recolonizar o Brasil mesmo com a permanência de Pedro I na América.

E) A ligação de Portugal com a Inglaterra remonta às décadas iniciais do século XIX, quando a esquadra inglesa acompanhou o monarca português, D. João VI, até o Rio de Janeiro, permitindo que se mantivesse a unidade territorial do império ultramarino português mesmo diante do assédio do exército de Napoleão Bonaparte, sendo que a repulsa à figura do açoriano traficante de escravos deve-se à influência inglesa, que buscava a hegemonia do comércio de escravos em escala mundial.


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