BiologiaCâncer
- (UEG 2021)
Um estudo realizado pela pesquisadora Thaís Bremm Pluth e colaboradores teve como objetivo levantar dados sobre a relação entre a exposição aos agrotóxicos e o câncer, com foco em agricultores, população rural, aplicadores de agrotóxicos e trabalhadores rurais. Os resultados foram publicados no jornal científico Saúde em Debatecom o título “Exposição a agrotóxicos e câncer: uma revisão integrativa da literatura” (v. 43, n. 122, p. 906-924, 2019. DOI: 10.1590/0103-1104201912220).
Sobre essa temática, verifica-se que:
A) os estudos contraditórios sobre o aumento do risco de câncer por exposição a pesticidas confirmam que esses compostos químicos estão desassociados com o processo de carcinogênese em humanos, inclusive em trabalhadores rurais com exposição crônica.
B) a exposição à contaminação química rural é inócua, no contexto de saúde pública ambiental, para o desencadeamento da tumorigênese, independendo de características individuais como perfil étnico-racial, idade, sexo e histórico familiar.
C) as investigações atuais são frustrantes quanto à associação entre os pesticidas e o risco de câncer, corroborando a segurança em longo prazo do uso de herbicidas, inseticidas e fungicidas, principalmente dos organofosfatados.
D) para os estudos em que os inseticidas não foram associados com as neoplasias malignas dos órgãos genitais femininos, o papiloma vírus humano permanece como fator de risco mais conhecido, em especial do câncer cervical.
E) a hipotética relação entre pesticidas e neoplasias ainda aguarda por ser comprovada em humanos, sendo segura a compreensão de que tal evidência etiológica é aleatória e sem vínculo com tipos histológicos ou de tumores específicos.
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