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HistóriaRevolução chinesa


EXERCÍCIOS - Exercício 9

  • (NUCEPE 2020)

Em vez de enfrentar os japoneses, o Mao aumentou suas forças no norte da China. No fim da guerra, em 1945, Stalin, sempre rígido e pragmático, assinou um tratado de aliança com o Kuomintang, diminuindo as perspectivas de apoio ao comunismo na eventualidade de uma guerra civil. Logo após a rendição do Japão, reiniciou-se a guerra total entre comunistas e nacionalistas, Stalin ficou de lado novamente, chegando até a avisar Mao para tomar cuidado com os Estados Unidos, que apoiaram Chiang Kai-Shek, agora reconhecido como líder mundial na vitória dos aliados contra o Japão. Mao ignorou o aviso. Os comunistas finalmente conseguiam vantagem. Quando chegaram à capital, Nanquim, a União Soviética foi um dos poucos países a permitir que seu embaixador fugisse junto com o Kuomintang. (DIKÖTTER, Frank. A grande fome de Mao: a história da catástrofe mais devastadora da China (1958-1962). Rio de Janeiro: Record, 2017, p.30).
As relações entre a China pós-revolucionária e a União Soviética foram marcadas por


A) tensões, decorrentes da discordância de Mao em aplicar princípios do revisionismo stalinista ao comunismo da China, superadas no 70º aniversário de Stalin, quando Mao foi a Moscou e assinou o tratado de Aliança e Amizade, passando a desfrutar das relações de igualdade com Moscou.

B) decisivo auxílio fornecido por Nikita Kruschev a Pequim, orientando-a para um marxismo mais esclarecido, e, ainda, pelo benefício produzido ao país, com uma maciça transferência de tecnologia industrial e de especialistas soviéticos nas áreas de engenharia atômica e engenharia mecânica.

C) cooperações que definiram o sucesso do “ Grande Salto Adiante”, nos anos 60, fundamentadas no amplo apoio às diretrizes dessa política chinesa, mediante o incremento de insumos tecnológicos e recursos humanos essenciais para a bem-sucedida política de produção da bomba atômica chinesa e o sucesso da coletivização agrícola.

D) deterioração das relações diplomáticas e de cooperação entre os dois países, após a morte de Stálin, quando Kruschev assume o poder do Estado soviético, anunciando imediatamente o corte de todas as ajudas financeiras e tecnológicas concedidas por Stalin à China.

E) o estabelecimento de uma ação conjunta, entre os dois países, com a finalidade de colaborar para a política de desarmamento nuclear durante a guerra fria, reduzindo a tensão entre os dois blocos ideológicos, fundamental para o equilíbrio internacional entre as grandes potências mundiais.


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