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HistóriaConstrução do estado liberal: revolução francesa


EXERCÍCIOS - Exercício 23

  • (NUCEPE 2020)

A historiadora Lynn Hunt, em História da Vida Privada: da Revolução Francesa à primeira Guerra Mundial (2001), afirma que, durante a Revolução Francesa, as fronteiras entre a vida privada e vida pública apresentaram grandes flutuações, tendo o espírito público invadido as esferas habitualmente privadas da vida, fazendo essa última sofrer a mais dura agressão da história ocidental.
Como se observa no texto, os revolucionários da França do século XVIII empenharam-se em traçar a diferença entre as dimensões do público e as do privado. Essa diferença é bem observada na


A) obrigatoriedade de os franceses identificarem-se com um partido político, pois a não identificação era concebida como sinônimo de conspiração, equivalente a sedicioso e à disposição para traição dos ideais revolucionários de nação.

B) concepção de que os salões e as reuniões de grupos políticos poderiam contribuir na expansão dos ideais revolucionários, devendo eles serem preservados com essa finalidade.

C) ideia de que, embora os interesses privados não devessem ter representação na arena política, as atitudes privadas e as virtudes públicas guardavam uma estreita ligação, politizando, assim, a vida privada.

D) qualidade da vida pública, expressa pelo indivíduo na transparência dos seus corações, identificada, por exemplo, na preocupação com o vestuário que passou a assumir um significado político de honra, dos usos e das conveniências.

E) autorização dada pela Convenção às pessoas de qualquer sexo para vestir-se como desejassem, apoiando as decisões femininas de abandonar o vestuário que as qualificavam como representantes do espaço privado.


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