História e geografia de estados e municípiosHistória e geografia do estado do espirito santo
- (IBADE 2020)
“Embora tenham sido dizimados pelas doenças trazidas pelos europeus e pela violência, os índios constituíram a grande maioria da população da capitania nos dois primeiros séculos de sua história. Foram eles que realizaram praticamente todo o trabalho nos primeiros tempos: nas roças, nos engenhos, no transporte, nas atividades domésticas... Foram eles ainda os guias dos portugueses nas expedições ao “sertão”, os guerreiros nos combates contra os invasores europeus e contra os índios inimigos. O pequeno contingente de colonos que aqui se fixou só sobreviveu graças ao trabalho dos índios; trabalho livre inicialmente, sob a forma de escambo, executado em troca dos preciosos produtos trazidos pelos europeus: instrumentos de trabalho, como machados, facas, anzóis, e objetos de adorno. Mas logo foi introduzida a escravidão, pois, quando os jesuítas se instalaram, em 1551, já encontraram “grandíssima multidão” de escravos”
(FRANCESCHETTO, C. Imigrantes Espírito Santo. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2014.
Sobre a importância indígena na colonização do Espírito Santo, é incorreto afirmar que:
A) a escravidão indígena, sobre a qual a historiografia passava rapidamente, considerando-a uma experiência fracassada, na realidade assegurou o trabalho no Brasil até a metade do século XVII.
B) além dos escravos, a população indígena incluía os habitantes das aldeias dirigidas pelos jesuítas e mais algumas outras, de índios aliados ou submetidos aos portugueses.
C) a população indígena incluía os habitantes das aldeias dirigidas pelos jesuítas e outras. O aldeamento começou na década de 1550, com a aldeia da Conceição (na Serra) e assim surgiram Guarapari, Reritiba e Reis Magos.
D) a importância dessas aldeias para o povoamento do Espírito Santo é evidenciada pelo fato de que, ao final do século XVIII, havia apenas cinco vilas na capitania, e três delas eram originárias de aldeamentos dos jesuítas: Guarapari, Benevente (Reritiba) e Nova Almeida (Reis Magos)
E) a força da presença indígena foi assegurada pelo governo Tupinambá da capitania no século XVIII. Nesse período foi forte a miscigenação com os europeus, e se consolidou pela força do governo a cultura indígena no estado.
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