FisioterapiaVentilação mecânica
- (UFPR 2019)
A assistência ventilatória mecânica pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de maneira artificial até que eles estejam capacitados a reassumi-las. É um método de suporte ventilatório que pode implicar riscos aos pacientes, e sua indicação deve ser criteriosa. Para evitar injúria ao paciente ventilado mecanicamente, as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, publicadas pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) em 2013, preconizam, para a ventilação de um paciente neurológico em quadro agudo:
A) evitar hiperoxemia em pacientes com lesão neurológica aguda, uma vez que isso leva ao aumento na morbidade e na taxa de mortalidade.
B) manter a hiperventilação prolongada, utilizando como parâmetro PaCO 2 entre 35-40 mmHg na fase aguda da injúria.
C) utilizar o modo ventilatório espontâneo em pacientes com lesão neurológica grave, na fase aguda com hipertensão intracraniana.
D) manter a cabeceira em torno de 30-45 graus, para melhora do retorno venoso encefálico e redução da influência da pressão expiratória final sobre a pressão intracraniana.
E) utilizar o modo pressão-controlada (PCV) para pacientes com lesão neurológica grave na fase aguda, para manutenção do volume pulmonar constante e adequado.
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