FisioterapiaFisioterapia geral
- (VUNESP 2019)
Há várias estratégias motoras para a realização das mesmas tarefas funcionais. Cada indivíduo desenvolve a sua estratégia e passa a utilizar a que melhor resolve suas demandas. O controle postural depende das características do indivíduo, do ambiente e da tarefa. Portanto, avaliar a estratégia motora utilizada nas transferências é fundamental para o fisioterapeuta compreender as possíveis dificuldades que o paciente apresenta. Muitas vezes, a estratégia motora utilizada pelo paciente não é a mais adequada, e o fisioterapeuta pode treinar a sequência de movimentos e o posicionamento mais adequado em cada situação.
Assinale a alternativa correta.
A) O treino de trocas posturais no leito pode ser uma das primeiras condutas para pacientes hospitalizados com dificuldades de mudar de posição na cama. O treino da troca postural de decúbito dorsal para decúbito lateral em pacientes na fase aguda de traumatismo raquimedular deve enfatizar a dissociação de cinturas.
B) Na transferência de sentado para em pé, é comum que um paciente hemiparético descarregue maior peso no membro inferior não afetado para conseguir levantar. Essa estratégia pode favorecer a aprendizagem do não uso e reforçar a assimetria do paciente.
C) O fisioterapeuta deve orientar o cuidador a puxar o paciente pelo braço afetado, no caso de pacientes hemiparéticos hipotônicos pós acidente vascular na fase aguda.
D) Não é recomendado tirar um paciente idoso do leito e colocá-lo sentado na poltrona devido ao risco de desenvolvimento de úlcera sacral, mesmo quando o paciente tiver condições clínicas.
E) Na troca postural de sentado para em pé, a melhor estratégia motora é aquela na qual o paciente inicia o movimento com extensão de tronco e quadril, com os dedos entrelaçados na região cervical do cuidador.
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