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PortuguêsUso das reticências


EXERCÍCIOS - Exercício 29

  • (FUNDEP (Gestão de Concursos) 2019)

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
“[...]
O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca
Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
A vida com uma porção de coisas que eu não entendia
bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.”
( Evocação do Recife – Manuel Bandeira). Disponível em:
<https://www.escritas.org/pt/t/9074/evocacao-do-recife>.
Acesso em: 1º ago. 2019.

Nos versos “Recife... / Rua da União... / A casa de meu avô...”, as reticências desempenham a função de


A) indicar que a ideia expressa pelos versos se perpetua no pensamento do eu lírico e não termina com o fim da frase.

B) assinalar uma suspensão no ritmo da fala provocada por uma hesitação nas ideias expressas pelo eu lírico.

C) mostrar a interrupção do fluxo de ideias do eu lírico, e a mudança do assunto que vinha sendo tratado até ali.

D) marcar o corte na fala do eu lírico, pela interferência da fala de outro personagem presente no poema.


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