PortuguêsUso das aspas
- (VUNESP 2019)
Durante a Guerra do Golfo, as televisões do mundo inteiro exibiram duas imagens de forte impacto: uma delas mostrava incubadoras desligadas pelos iraquianos, com crianças prematuras kwaitianas mortas; outra, pássaros sujos de petróleo por uma maré negra provocada também pelos iraquianos. Ambas as imagens eram falsas. As incubadoras eram uma montagem. A maré negra era real, mas tinha acontecido a milhares de quilômetros dos “cruéis” iraquianos.
Como nos defender de tudo isso ? Simplesmente obtendo informações em outras fontes. Quantos livros você leu no ano que passou? Informativos e formativos? E literatura? Quando falo em literatura, não estou me referindo aos best-sellers , mas aos clássicos. Você já leu Shakespeare, Thomas Mann, Goethe, Machado de Assis? Parece uma tarefa difícil, mas não é. Hamlet , de Shakespeare, por exemplo, é uma peça de teatro que se lê em dois dias! E quanta coisa se aprende sobre a alma humana!
(Antônio Suárez Abreu. A arte de argumentar . São Paulo, Ateliê Editorial, 2009. Adaptado)
O uso das aspas em “cruéis”, no primeiro parágrafo, sinaliza que
A) o autor acredita que os iraquianos eram mais cruéis do que o divulgado.
B) os iraquianos eram cruéis com quem quer que se pusesse em seu caminho.
C) o autor repudia o modo como os iraquianos eram indiscriminadamente cruéis.
D) os iraquianos justificaram sua crueldade por estarem passando por um período de guerra.
E) o autor, com base nas duas imagens, refuta a crueldade atribuída aos iraquianos.
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