Engenharia aeronáuticaEngenharia aeronáutica
- (Instituto Acesso 2019)
CONHECIMENTOS TÉCNICOS – AERONAVE EMB 110 BANDEIRANTE P1
Um estudo conduzido pelo CTA (então Centro Técnico de Aeronáutica) revelou a importância
de se produzir aeronaves de passageiros de médio porte, considerando as necessidades do
segmento de aviação regional no Brasil. Isso porque as linhas aéreas serviam apenas 45
comunidades brasileiras na década de 1960, em comparação com 360 na década anterior.
Destinado a mudar os rumos da aviação regional global, o Bandeirante nasceu com o objetivo
inicial diminuir as distâncias de um país de dimensões continentais como o Brasil. Foi desse
modo que, em 1965, por intermédio de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas e
Desenvolvimento (IPD) - órgão do CTA) constatou-se a viabilidade de desenvolver uma
aeronave brasileira que atendesse à aviação regional. Nascia, assim, o IPD-6504 (quarto
aeromodelo projetado pelo Instituto no ano de 1965).
Para se adequar à infraestrutura aeroportuária nacional, o novo avião precisava ser robusto e
pequeno. O resultado foi um turboélice metálico, de asa baixa, com capacidade para oito
passageiros e equipado com dois motores Pratt & Whitney PT6A-20, cada um com 579 HP.
Com um conceito sólido, o projeto teve seu desenvolvimento formalmente autorizado em 25
de junho de 1965.
Em 26 de outubro de 1968, no aeroporto de São José dos Campos, o protótipo 01 do
Bandeirante realizou o primeiro voo oficial de demonstração. A cerimônia contou com a presença de cerca de 15 mil pessoas, entre elas o Ministro da Aeronáutica, Ministros de
Estado e outras autoridades civis e militares.
Concluído com êxito o primeiro protótipo, nasciam os desafios da produção seriada e da
comercialização da aeronave. Para concretizar esses passos, no dia 19 de agosto de 1969,
foi oficializada via Diário Oficial a criação da Embraer, que passaria a codificar o Bandeirante
como EMB 100.
Apesar do bom desempenho do Bandeirante, novos estudos constataram que seus oito
lugares eram insuficientes para impulsionar seu crescimento no mercado. A equipe de
projetistas da Embraer decidiu, então, reformular o projeto, criando o EMB 110 Bandeirante.
A nova versão era maior – com 12 lugares na unidade militar - e contava com avanços técnicos
significativos.
(Fonte: https://hitoricalcenter.embraer.com/br/pt/emb-100 )
A aeronave Bandeirante conectou a história do Brasil, com o destino aeronáutico do país e
em um primeiro momento, a integração do país-continente, assim como foi capaz de dar o
início a criação de uma empresa respeitada mundialmente como a EMBRAER.
Com base nos conhecimentos técnicos sobre a aeronave EMB 110 Bandeirante, responda a questão abaixo:
SE TRATANDO DE LIMITES DOS FATORES DE CARGA, NO PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM DE 5670KGF, COM FLAPES RECOLHIDOS, TEREMOS:
A) +3,0G
B) +3,17G
C) +2,78G
D) +5,45G
E) +7,50G
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