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Conhecimentos geraisConhecimentos gerais sobre a américa latina


EXERCÍCIOS - Exercício 17

  • (NUCEPE 2019)

Estudar democracia na América Latina implica falar primeiramente no estudo da transição democrática, que teve início na região ao final da década de 1970. A transição espanhola foi o protótipo desse processo de democratização defendida por muitos autores, como O’Donnell e Schimitter (1988). O modelo espanhol foi analisado como o melhor exemplo, o caminho mais adequado para construir um novo regime, orientando-se pela concertação. Nessa direção, em muitos países da América Latina, entre eles o Brasil, pactos foram selados entre líderes dos regimes autoritário e democrático nascente para que a transição fosse gradual. (CAMPOS ,Rosana Soares. Democracia procedimental: Apontamentos teóricos e a redemocratização da América Latina. In: Contextualizaciones Latino Americana, Ano 9, número 17, Júlio-dezembro, 2017 p.1-8) .
A história recente de países latino-americanos, como Argentina, Brasil, Chile, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Uruguai, com trajetórias caracterizadas pelas desigualdades sociais e governos autoritários, estabelece para os cientistas sociais em geral o desafio de compreender os processos de redemocratização nesse continente, ocorridos com movimentos específicos, visto que


A) na Argentina a derrota das Forças Armadas na Guerra das Malvinas (1982) teve reflexo na dimensão política, contribuindo para o fortalecimento do regime militar ainda por boa parte da década de 1990.

B) A experiência brasileira é considerada um tipo de transição conservadora e conciliatória, sendo esta uma questão ainda em aberto após 30 anos da Lei de Anistia decretada no país.

C) no Brasil, a transição transada do fim do governo civil-militar foi realizada pelo alto, resultado de acordos entre democratas e ditadores civis, fato possível porque a memória antiautoritária foi aprofundada pelos diferentes setores da sociedade.

D) no Brasil e na Bolívia a Igreja Católica mostrou participação insignificante nas resistências sociais, e as principais organizações criadas durante a ditadura militar não conseguiram configurar-se como forças políticas no período de redemocratização.

E) no Chile, a noção de “Democracia Protegida” permitiu que as instituições ligadas às forças armadas fossem reconhecidas como protetoras da nação, mas o triunfo do movimento do “não” no plebiscito de 1988 e a derrota de Pinochet revogaram os continuísmos ditatoriais.


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