ArquiteturaSegurança contra incêndio e pânico
- (VUNESP 2019)
A questão refere-se à situação descrita a seguir:
O projeto de um edifício público em Marília compreenderá pavimento térreo mais dois pavimentos acima, com previsão de acesso do público aos três pavimentos. O edifício
será dotado de rampas que substituirão escadas para vencer
o desnível entre pavimentos, não se prevendo outro dispositivo de circulação vertical para garantir acessibilidade para
pessoas com deficiência. Cada pavimento será dotado de
conjunto de sanitários acessíveis.
A normatização de segurança contra incêndios exige,
para as condições do projeto, compartimentação vertical.
Serão especificados pisos cerâmicos que, de maneira
geral, estarão sujeitos a tráfego muito intenso de público,
sendo necessária resistência altíssima, facilidade de limpeza
e baixa suscetibilidade a encardimento.
O estacionamento de veículos está previsto em pavimento semienterrado, ao qual os veículos terão acesso por rampa
exclusiva, separada da circulação de pedestres. Por restrições da geometria do terreno, essa rampa deverá ter início
no alinhamento do terreno.
Foi solicitado parecer inicial quanto aos parâmetros a serem adotados para atendimento à legislação e à normatização aplicáveis.
De acordo com as normas aplicáveis, a compartimentação vertical da edificação poderá ser alcançada, entre outras,
A) pela manutenção de uma distância mínima vertical entre aberturas de andares contíguos, por meio de parapeitos conjugados com as vigas de borda dos pavimentos, ou pelo avanço de abas horizontais além das paredes de vedação externas, nas regiões em que houver aberturas, utilizando-se, em todos os casos, materiais com resistência adequada ao fogo.
B) pelo seccionamento dos andares por paredes resistentes ao fogo, dotadas de portas também resistentes, distanciamento mínimo entre aberturas situadas em lados opostos do seccionamento e avanço dessas paredes até um metro acima da cobertura.
C) pelo seccionamento dos andares por paredes resistentes ao fogo, dotadas de portas também resistentes, e avanço dessas paredes até um metro além do alinhamento da fachada e um metro acima da cobertura.
D) pela manutenção de uma distância mínima vertical entre aberturas de andares contíguos e pela pressurização de escadas, sempre que estas forem abertas para pavimentos contíguos.
E) pelo avanço de abas horizontais além das paredes de vedação externas, nas regiões em que houver aberturas, utilizando-se materiais com resistência adequada ao fogo, e pela pressurização de escadas, sempre que estas forem abertas para pavimentos contíguos.
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