PedagogiaEvasão escolar: causas e conseqüências
- (VUNESP 2018)
Marta Ide (In: Kishimoto, 2009), em seus estudos sobre avaliação da capacidade de inteligência e a questão do fracasso escolar, explica que a maioria das crianças da escola pública, principalmente aquelas que frequentam as classes especiais para deficientes mentais leves, provém de ambientes pobres de estímulos cognitivos: ninguém conversa nem estimula o raciocínio dessas crianças. Esse quadro, de acordo com a autora, pode ser revertido com
A) um professor que apregoa a incorporação de valores e de conhecimentos próprios da cultura como fundamentais à formação dessas crianças, preparando-os para satisfazer o comportamento acadêmico esperado na escola.
B) a presença de um professor que se preocupe em transmitir os conteúdos culturalmente reconhecidos, por meio da repetição e de técnicas de memorização, para promover o desenvolvimento intelectual dos alunos.
C) a presença de um mediador que crie de forma sistemática ou assistemática situações que levem o aluno a se desenvolver, utilizando instrumentos pedagógicos adequados, possibilitando a construção do conhecimento de forma pensante.
D) um método de ensino pautado em técnicas pouco voltadas à atividade mental assimiladora, porque priorizam a memória de curto prazo, garantindo que o aluno consiga ser promovido, evitando o rebaixando de sua autoestima.
E) um sistema de promoção automática desses alunos, pois as sucessivas repetências provocam prejuízos à autoimagem dessas crianças e redundam em ansiedade e falta de motivação para participar das tarefas de aprendizagem.
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