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EXERCÍCIOS - Exercício 103

  • (FCC 2010)

Atenção:As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
Vários estudos têm alertado que tanto a população da
Terra quanto os níveis de consumo crescem mais rapidamente
do que a capacidade de regeneração dos sistemas naturais. Um
dos mais recentes, o relatório Planeta Vivo elaborado pela ONG
internacional WWF, estima que atualmente três quartos da
população mundial vivem em países que consomem mais
recursos do que conseguem repor.
Só Estados Unidos e China consomem, cada um, 21%
dos recursos naturais do planeta. Até 1960, a maior parte dos
países vivia dentro de seus limites ecológicos. Em poucas
décadas do atual modelo de produção e consumo, a humanida-
de exauriu 60% da água disponível e dizimou um terço das
espécies vivas do planeta.
"O argumento de que o crescimento econômico é a
solução já não basta. Não há recursos naturais para suportar o
crescimento constante. A Terra é finita e a economia clássica
sempre ignorou essa verdade elementar", afirma o ecoecono-
mista Hugo Penteado. Ele não está sozinho. A urgência dos
problemas ambientais e suas implicações para a economia das
nações têm sido terreno fértil para o desenvolvimento da
ecoeconomia, ou economia ecológica, que não é exatamente
nova. Seus principais expoentes começaram a surgir na década
de 1960. Hoje, estão paulatinamente ganhando projeção graças
à visibilidade que o tema sustentabilidade conquistou.
Para essa escola, as novas métricas para medir o cres-
cimento não bastam, embora sejam bem-vindas em um proces-
so de transição. Para a ecoeconomia, é preciso parar de cres-
cer em níveis exponenciais e reproduzir – ou "biomimetizar" – os
ciclos da natureza: para ser sustentável, a economia deve cami-
nhar para ser cada vez mais parecida com os processos
naturais.
"A economia baseada no mecanicismo não oferece mais
respostas. É preciso encontrar um novo modelo, que dê res-
postas a questões como geração de empregos, desenvolvi-
mento com qualidade e até mesmo uma desmaterialização do
sistema. Vender serviços, não apenas produtos, e também pro-
duzir em ciclos fechados, sem desperdício", afirma o professor
Paulo Durval Branco, da Escola Superior de Conservação
Ambiental. De acordo com ele, embora as empresas venham
repetindo a palavra sustentabilidade como um mantra, são pou-
quíssimas as que fizeram mudanças efetivas em seus modelos
de negócio. O desperdício de matérias-primas, o estímulo ao
consumismo e a obsolescência programada (bens fabricados
com data certa para serem substituídos) ainda ditam as re-
gras.

(Texto adaptado do artigo de Andrea Vialli. O Estado de S.
Paulo,
H4 Especial, Vida &Sustentabilidade, 15 de maio de 2009)

Houve promessas de que o crescimento do PIB seria importante para reduzir a pobreza.

As desigualdades econômicas se mantêm.

A cada US$ 160 produzidos no mundo, só US$ 0,60 chegam efetivamente aos mais pobres.

As frases acima articulam-se em um único período com correção, clareza e lógica, em:



A) Houve promessas para que o crescimento do PIB seria importante em reduzir a pobreza, como as desigualdades econômicas que se mantêm, sendo que a cada US$ 160 produzidos no mundo, só US$ 0,60 chegam efetivamente aos mais pobres.

B) As desigualdades econômicas se mantêm a cada US$ 160 produzidos no mundo, onde só US$ 0,60 chegam efetivamente aos mais pobres, sem dúvida que as promessas do crescimento do PIB seriam importantes para reduzir a pobreza.

C) A cada US$ 160 produzidos no mundo, só US$ 0,60 chegam efetivamente aos mais pobres, com as promessas em que o crescimento do PIB seria importante para reduzir a pobreza, cujas desigualdades econômicas se mantêm.

D) Apesar das promessas de que o crescimento do PIB seria importante para reduzir a pobreza, as desigualdades econômicas se mantêm, tendo em vista que a cada US$ 160 produzidos no mundo, só US$ 0,60 chegam efetivamente aos mais pobres.

E) As desigualdades econômicas se mantêm, por que em cada US$ 160 produzidos no mundo, só US$ 0,60 chegam com efeito aos mais pobres, diante das promessas de que o crescimento do PIB seria importante para reduzir a pobreza.


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