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PortuguêsCoesão e coerência


EXERCÍCIOS - Exercício 179

  • (FCC 2018)

Mobilidade urbana

Ao longo dos últimos anos a expressão mobilidade urbana – soma das condições e dos critérios oferecidos para a livre circulação das pessoas numa cidade − tem sido empregada para identificar um dos desafios dos grandes centros urbanos. Trata-se de um conceito mais complexo do que parece: não se reduz a uma simples questão de trânsito, diz respeito ao modo e à qualidade de vida das pessoas, à dinâmica instituída em seu cotidiano. Trata-se, enfim, de considerar uma política pública para qualificar os espaços em que os indivíduos se movimentam.

O desafio está, sobretudo, em escolher os usos do território urbano, em privilegiar este ou aquele meio de transporte, em administrar os rumos e as concentrações de passageiros. Essa escolha não se faz sem pressupostos: o que, de fato, se pretende instituir? A livre circulação dos automóveis? O favorecimento do transporte coletivo? A velocidade máxima em canais de uso regulamentado? Faixas para ciclistas? Calçadões para pedestres? Espaços ambientais interligados? Linhas subterrâneas? A política implicada nesta ou naquela escolha diz muito das convicções de quem administra o espaço das grandes cidades. Como este é fatalmente limitado, e tende a receber um número sempre crescente de usuários, há que se encontrar medidas que otimizem seu uso e favoreçam a mobilidade de quem se considere seu usuário preferencial. Não é à toa que medidas tomadas para a implementação prática da mobilidade urbana provocam polêmicas ácidas, quando não conflitos mais graves, entre setores da população.

Como regra geral, o poder público deve se envolver sobretudo com o que seja coletivo, o que atenda à parte maior da população, visando criar condições dignas para sua mobilidade. O transporte de massas não pode ser sacrificado em nome do transporte individual. A primazia do automóvel tem infligido enormes custos à qualidade de vida da maioria dos que habitam as grandes cidades .

(Argemiro Diaféria, inédito )


A primazia do automóvel tem infligido enormes custos à qualidade de vida da maioria dos que habitam as grandes cidades .

Uma nova, correta e coerente redação da frase acima, iniciando-se por uma inversão na ordem de seus elementos, poderá ser:

A maioria dos que habitam as grandes cidades




A) têm sofrido a primazia do automóvel, com seus prejuízos de qualidade de vida.

B) vem sendo infligida, pela primazia do automóvel, de custos em sua qualidade de vida.

C) sofre, graças à primazia do automóvel, que lhes infligem danos na qualidade de vida.

D)

tem sofrido danos em sua qualidade de vida, em função da primazia do automóvel.



E) vem sofrendo, em sua qualidade de vida, o que lhe inflige os privilégios do automóvel.


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