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PortuguêsUso da vírgula (2)


EXERCÍCIOS - Exercício 86

  • (FCC 2013)

O cego de Ipanema
Caminha depressa e ritmado, a cabeça balançando no alto, como um instrumento, a captar os ruídos, os perigos, as ameaças da Terra. Os cegos, habitantes de mundo esquemático, sabem aonde ir, desconhecendo as nossas incertezas e perplexidades. Sua bengala bate na calçada com um barulho seco e compassado, investigando o mundo geométrico. A cidade é um vasto diagrama, de que ele conhece as distâncias, as curvas, os ângulos. Sua vida é uma série de operações matemáticas, enquanto a nossa costuma ser uma improvisação constante, uma tonteira, um desvario. Sua sobrevivência é um cálculo.

Um dia eu o vi em um momento particular de mansidão e ternura. Um rapaz que limpava um cadillac sobre o passeio deixou que ele apalpasse todo o carro. Suas mãos percorreram o para-lama, o painel, os faróis, os frisos. Seu rosto se iluminava, deslumbrado, como se seus olhos vissem pela primeira vez uma grande cachoeira, o mar de encontro aos rochedos, uma tempestade, uma bela mulher.

(Paulo Mendes Campos. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 31)
A supressão da vírgula alterao sentido da frase em:

I. Observei bem os movimentos daquele cego, enquanto ele caminhava com desenvoltura pela rua movimentada.

II. Que prazer encontrava o cego de Ipanema, percorrendo com as mãos as partes do belo automóvel!

III. Sempre nos impressionaremos com os cegos, que caminham com tanta segurança pela cidade.

Atende ao enunciado SOMENTE o que está em


A) II e III.

B) I e II.

C) III.

D) II.

E) I.


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