PortuguêsInterpretação de textos
- (FCC 2014)
[ Representações da infância ]
Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente.
Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.
(HATOUM, Milton. Um solitário à espreita . São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180)
A frase A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literaturaestá reescrita de modo a conservar o sentido, a correção e a clareza em:
A) Por meio de seus sonhos e pesadelos, a infância não é apenas prato cheio para a literatura, e ainda o é para a psicanálise.
B) Tanto a literatura como a psicanálise absorvem o prato cheio da infância, assim como seus sonhos e pesadelos
C) Por constituir um prato cheio tanto para a psicanálise como a literatura, a infância se apresenta com sonhos e pesadelos.
D) Constituída por sonhos e pesadelos, não só a psicanálise, pois também a literatura, veem na infância o prato cheio.
E) Tanto a psicanálise como a literatura encontram na infância, com os sonhos e pesadelos que ela encerra, um prato cheio.
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