PortuguêsFunções morfossintáticas da palavra se
- (Instituto Acesso 2015)
A questão abaixo tomará por base um fragmento da crônica de Lygia Fagundes Telles, publicado no livro Invenção e Memória (Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 69).
Quando entrei no pequeno restaurante da praia, os dois já estavam sentados, o velho e o menino. Manhã de um azul flamante. Fiquei olhando o mar que não via há algum tempo e era o mesmo mar de antes, um mar que se repetia e era irrepetível. Misterioso e sem mistério nas ondas estourando naquelas espumas flutuantes (bom-dia, Castro Alves!) tão efêmeras e eternas, nascendo e morrendo ali na areia. O garçom, um simpático alemão corado, me reconheceu logo. Franz?, eu perguntei e ele fez uma continência, baixou a bandeja e deixou na minha frente o copo de chope. Pedi um sanduíche. Pão preto?, ele lembrou e foi em seguida até a mesa do velho, que pediu outra garrafa de água de Vichy. Olhei se os dois estavam conversando.
No trecho “Olhei se os dois estavam conversando”, temos o emprego da palavra “se” com o mesmo valor encontrado em:
A) Alguém indagou por aí se eu exagero nas minhas histórias da carochinha.
B) O dinheiro fica mais escorregadio se o mês acaba antes dele.
C) Eu preciso saber os capítulos a que o professor se referiu na aula de ontem.
D) Eu vou fazer um escândalo se você disser de novo que vai vender nosso carro.
E) Se falo, você contesta; se calo, você me provoca com suas piadinhas de mau gosto
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