PortuguêsSintaxe
- (IF-PA 2015)
LETRAMENTOS E EDUCAÇÃO
Com as novas tecnologias, a comunicação mudou e muitos são os desafios colocados para
a escola. Os principais são tornar o aluno um produtor de conteúdo (considerando toda a
diversidade de linguagem) e um ser crítico. Vídeos que mostram um acontecimento, como a
queda de um meteorito na Terra, ou que transmitem em tempo real uma posse presidencial. Fotos
que revelam a cultura de um povo. Áudios que contam as notícias mais importantes da semana. A
sociedade contemporânea está imersa nas novas linguagens (algumas não tão novas assim). As
informações deixaram de chegar única e exclusivamente por texto. Tabelas, gráficos, infográficos,
ensaios fotográficos, reportagens visuais e tantas outras maneiras de comunicar estão disponíveis
a um novo leitor. O objetivo maior da informação, seja para fins educacionais, informativos ou
mesmo de entretenimento, é atingir de maneira eficaz o interlocutor.
Às práticas letradas que fazem uso dessas diferentes mídias e, consequentemente, de diversas linguagens, incluindo aquelas que circulam nas mais variadas culturas, deu-se o nome de multiletramentos. Segundo a professora Roxane Rojo, esses recursos são “interativos e colaborativos; fraturam e transgridem as relações de poder estabelecidas, em especial as de propriedade (das máquinas, das ferramentas, das ideias, dos textos), sejam eles verbais ou não; são híbridos, fronteiriços e mestiços (de linguagens, modos, mídias e culturas)".
Assim como na sociedade, os multiletramentos também estão presentes nas salas de aula. O papel da instituição escolar, diante do contexto, é abrir espaços para que os alunos possam experimentar essas variadas práticas de letramento como consumidores e produtores de informação, além de discuti-la criticamente. “Vivemos em um mundo em que se espera (empregadores, professores, cidadãos, dirigentes) que as pessoas saibam guiar suas próprias aprendizagens na direção do possível, do necessário e do desejável, que tenham autonomia e saibam buscar como e o que aprender, que tenham flexibilidade e consigam colaborar com a urbanidade", enfatiza Roxane. (V3_CADERNOS IFT_Multiletramentos.indd).
Às práticas letradas que fazem uso dessas diferentes mídias e, consequentemente, de diversas linguagens, incluindo aquelas que circulam nas mais variadas culturas, deu-se o nome de multiletramentos. Segundo a professora Roxane Rojo, esses recursos são “interativos e colaborativos; fraturam e transgridem as relações de poder estabelecidas, em especial as de propriedade (das máquinas, das ferramentas, das ideias, dos textos), sejam eles verbais ou não; são híbridos, fronteiriços e mestiços (de linguagens, modos, mídias e culturas)".
Assim como na sociedade, os multiletramentos também estão presentes nas salas de aula. O papel da instituição escolar, diante do contexto, é abrir espaços para que os alunos possam experimentar essas variadas práticas de letramento como consumidores e produtores de informação, além de discuti-la criticamente. “Vivemos em um mundo em que se espera (empregadores, professores, cidadãos, dirigentes) que as pessoas saibam guiar suas próprias aprendizagens na direção do possível, do necessário e do desejável, que tenham autonomia e saibam buscar como e o que aprender, que tenham flexibilidade e consigam colaborar com a urbanidade", enfatiza Roxane. (V3_CADERNOS IFT_Multiletramentos.indd).
:No trecho: “Assim como na sociedade, os multiletramentos também estão presentes nas salas de aula”, o emprego dos termos “ assim como” e “ também”, remetem à ideia de:
A) Exclusão e consequência.
B) Comparação e conformidade.
C) Modo e inclusão.
D) Causa e consequência.
E) Conformidade e modo.
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