PortuguêsMorfologia - verbos
- (FCC 2015)
Barbárie e civilização
Em 1777, o ferino filósofo francês Voltaire escreveu:
“O mundo começa a civilizar-se um pouco; mas que ferrugem espessa, que noite grosseira, que barbárie dominam ainda certas províncias, sobretudo entre os probos agricultores tão louvados em elegias e éclogas, entre lavradores inocentes e vigários de aldeia, que por um escudo arrastariam os irmãos para a prisão e vos apedrejariam se duas velhas, vendo-vos passar, exclamassem: herege !
O mundo está melhorando um pouco; sim, o mundo pensante, mas o mundo bruto será ainda por muito tempo um composto de animais, e a canalha será sempre de cem para um. É para ela que tantos homens, mesmo com desdém, mostram compostura e dissimulam; é a ela que todos querem agradar; é dela que todos querem arrancar vivas ; é para ela que se realizam cerimônias pomposas; é só para ela, enfim, que se faz do suplício de um infeliz um grande e soberbo espetáculo"
( O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 29-30)
Estão adequadas ambasas construções pronominais indicadas entre parênteses, como alternativas válidas, no contexto, para as expressões sublinhadas em:
A) Voltaire atribui aos grosseiros (atribui-lhes) a responsabilidade por aplaudirem a barbárie (lhe aplaudirem).
B) As velhas acusam a vítima (acusam-lhe) de herege e os bárbaros seguem as velhas (seguem-nas) em seu preconceito.
C) Os poetas idealistas louvam os campesinos (lhes louvam) , ignorando os defeitos deles (ignorando-lhes os defeitos).
D) Muitos homens querem agradar as massas (as agradar) , não hesitando em cortejar as mesmas (cortejar-lhes).
E) Para que aprimoremos a civilização (a aprimoremos) , é preciso prestigiar os pensantes (prestigiá-los) .
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